Fenomenologia do Renascimento
Walmir
Monteiro[1]
Resumo
O
que conduz este artigo é uma verificação daquilo que fundamenta os princípios
gerais do rebirthing de Leonard Orr e uma análise teórica da descrição
da execução dessa ferramenta terapêutica conhecida entre nós como “Renascimento”
tal como foi introduzido no Brasil por Samvara Bodewig. A partir de uma
completa descrição conceitual e prática do “Renascimento” verificamos a
existência de dois pilares teóricos que lhes concedem formal sustentação
teórica e prática. Trata-se da “Fenomenologia” de Edmund Husserl e
Merleau-Ponty e do conceito de integração tal como nos ensina a
“Gestalt-terapia”. Parece-nos, então, que o “Renascimento”, prática há muito tida
como alternativa, na verdade apresenta uma fundamentação, além da simples
fisiologia da respiração, quando finca fortemente suas raízes em conceitos
fenomenológicos.
Abstract
What
drives this article is an examination of what underlies the principles of
"rebirthing" of Leonard Orr and analytical description of the
implementation of this therapeutic tool known to us as "Rebirthing"
as introduced in Brazil by Samvara Bodewig. From a complete description of the
conceptual and practical of Rebirthing verify the existence of two
theoretical pillars that grant them formal theoretical and practical support.
This is the "Phenomenology" of Edmund Husserl and Merleau-Ponty and the
concept of integration as it teaches us to Gestalt therapy. It seems,
then, that the Rebirthing, a practice long regarded as an alternative
actually has a scientific basis beyond the simple physiology of breathing, when
finca strongly rooted in phenomenological concepts.
Objetivo
O objetivo deste
artigo foi o de analisar as fundamentações do Renascimento, uma técnica de
respiração circular e consciente. Circular porque obedece a ciclos de
inspiração e expiração. E consciente porque durante todo o tempo o próprio
cliente comanda sua própria respiração. Esse processo não objetiva a regressão
e alcançar lembranças, memórias ou reflexões acerca de conteúdos mentais. O
processo, durante todo o tempo de uma sessão é focado somente na respiração, para
que a pessoa experimente novas sensações, emoções e experiências ao soltar
todas as tensões da inspiração, permitindo uma expiração relaxada dentro da
proposta de uma respiração ampla, consciente e conectada com toda e qualquer
sensação física ou mental que deve ser integrada durante o processo.
O exercício não é
indutor e nem se propõe à resolução de coisa alguma, apenas se respira e se
permite entrar em contato com aquilo que está presente, tendo como objetivo a
integração, já que o organismo é mobilizado em sua necessidade de reorganização
para que tudo se acomode em nosso corpo e mente, permitindo certo realinhamento,
reorganização, fruto da integração proporcionada pela respiração que nos faz
apenas entrar em contato com uma série de coisas que na verdade se modificam
sozinhas quando acolho tudo o que sinto em mim, tudo o que sinto na minha
respiração.
Todas as coisas
do mundo que me cerca constituem perceptualmente um cogito pré-reflexivo, mas,
fora dos moldes cartesianos, Merleau-Ponty afirma que o que descubro e
reconheço pelo Cogito “é o movimento profundo de transcendência que é
meu próprio ser, o contato simultâneo com meu ser e com o ser do mundo”.[2].
Segundo Merleau-Ponty as percepções somente se tornam possíveis se habitadas
por um espírito capaz de reconhecer, de identificar e de manter diante de nós o
seu objeto intencional. A coisa vista é em si mesma aquilo que dela penso:
“Quando estou
seguro de ter sentido, a certeza de uma coisa exterior está envolvida na
própria maneira pela qual a sensação se articula e se desenvolve diante de mim:
trata-se de uma dor da perna, ou é
uma sensação de vermelho e, por
exemplo, do vermelho opaco em um único plano ou, ao contrário, de uma atmosfera
avermelhada. A interpretação que dou de minhas sensações deve ser motivada, e
ela só pode sê-lo pela própria estrutura dessas sensações”[3]
Ver, sentir e
interpretar (as coisas exteriores) são ocorrências possíveis e necessárias
quando não interferimos, mas apenas permitimos que ocorram e se integrem à
nossa compreensão. Esta não interferência se propõe a possibilitar que haja
um reconhecimento da coisa a partir do contato efetivo que ela desperta em mim. O nível reflexivo em que
isto se dá, dentro das considerações fenomenológico-existenciais sartrianas,
equivale a uma redução fenomenológica, um “colocar entre parênteses, e recusar
o que Husserl denomina mit-machen”[4]
A proposta da
técnica do Renascimento é que este “desenvolvimento” se dá via intergração e
não produto de algum mentalismo, ou de nossas considerações de consciência. E
nisto reafirmamos que respirar profundamente é um modo de suspender a minha
ansiedade de interferência e julgamento de bom ou ruim, de bem ou mal, em
relação a todas as coisas.
Durante o
exercício, a respiração é prioritária em relação a qualquer outra sensação ou
manifestação, já que tudo que ocorre faz parte do processo de integração e por
isso não devemos interferir. É desse modo que procuramos (o quanto possível)
não interferir e priorizamos a respiração para a ativação (inicial) e a
integração (conclusiva).
O Renascimento e
sua técnica de respiração não visam “deixar a pessoa bem”, mas possibilitar a
autopercepção corporal que produz a integração. E é a integração que torna as
coisas claras para o observador e o prepara para uma condição relaxada, fluida,
que acaba por tornar a vida mais leve. Se formos pensar na relação que pode
haver entre a respiração consciente e a solução dos nossos problemas poderíamos
dizer que o Renascimento (embora não se proponha diretamente) ele trata a
tensão do problema, mas não o problema em si.
Jim Leonard
aperfeiçoou um aspecto central no Renascimento ao valorizar mais a integração e
menos a liberação, já que o Renascimento começou como uma técnica (catártica)
de liberação e nas mãos de Jim evoluiu para deixar de ser uma catarse e se
tornar mais meditativo e menos psicológico. O pensamento de Jim Leonard é que
liberar significa “se livrar”, mas a melhor proposta do Renascimento, segundo
ele, iria na direção do “entrar em contato e acolher as sensações”, aconteça o
que acontecer, tornando consciente toda sensação desejada ou indesejada,
agradável ou desagradável.
Atenção ao fenômeno: atitude serena.
No Renascimento o
papel do Renascedor, ou do terapeuta, é o de tão-somente observar o processo de
respiração circular. A riqueza do movimento de inspiração em seu máximo e
confortável alcance e o relaxamento que deve acompanhar a expiração, observando
se ambas se compatibilizam e se sincronizam, especialmente no que se refere às
suas elasticidades, intensidades e tamanhos, é uma atuação técnica importante.
Mas, simplesmente, observar atentamente ao fenômeno, acompanhando todo o
decorrer do processo da sessão, é, na
verdade, a principal função do Renascedor.
O cliente, por
sua vez, é instruído a permitir que suas sensações se integrem a partir dos
efeitos proporcionados pela respiração circular. E isto ocorre quando não
interferimos, mas permitimos que o fenômeno continue ocorrendo tal como surge, tal
como se move, tal como é. E que ele se transforme por si mesmo, no seu próprio
modo, do seu próprio jeito.
A Fenomenologia
se dedica a descrever o fenômeno tal como ele ocorre em si mesmo. Segundo a
etimologia, a Fenomenologia é o estudo ou a ciência do fenômeno. Somos tomados,
fisicamente, o tempo todo, por uma série de fenômenos. Desde uma brisa suave
que nos toca o rosto, até um fio de cabelo que incomoda os olhos, passando por
uma garganta que arde, um lábio que seca ou alguns dedos que estremecem. Tudo é
fenômeno.
Também são fenômenos
as coisas que acontecem fora de mim. Tudo o que vejo, tudo o que penso, tudo a
que assisto. Quando nos habituamos a nos relacionar com os fenômenos de maneira
simples, direta, clara e sem grande pretensões explicativas e curativas,
acabamos nos aproximando de nós mesmos e da natureza que impera em nós.
É desse modo que
vemos há alguns séculos a ciência se dividir entre “os que querem observar para
ver” e “os que querem explicar para resolver”. Sinteticamente, e nos reportando
a Dilthey, dizemos que as ciências positivistas (naturais) buscam explicar
o objeto (ou fenômeno), enquanto as ciências fenomenológicas (humanas) buscam compreender
o objeto (ou fenômeno).
E é essa atitude
positivista que tanto permeia a nossa cultura que nos leva à mania de julgamentos
e a buscas às vezes obsessivas de explicações. Insistimos em saber o porquê de
tudo, como se tudo tivesse, obrigatoriamente, que fazer um sentido (cartesiano)
e assim ser explicado.
O positivismo foi
uma corrente sociológica criada pelo francês Auguste Comte (1789-1857) que
surgiu como desenvolvimento do iluminismo, caracterizando-se como uma afirmação
das ciências experimentais, e propondo à experiência humana valores completamente
materiais. Trata-se de uma corrente de pensamento que influenciou completamente
a nossa civilização. O nosso modo comum de pensar é um modo positivista,
porquanto é o meio de raciocínio a que estamos habituados, especialmente no
Ocidente. Assim o empirismo científico (neopositivismo) que passou a dominar
como método científico, influenciou a todos os sistemas organizacionais e às
pesquisas, tendo a prerrogativa de conferir status de verdade a qualquer
saber que fosse considerado científico, e somente seria científico o que também
fosse positivista.
Já a
Fenomenologia olha o fenômeno tal como ele se apresenta, sem qualquer concepção
apriorística do “como deveria ser”. É um método que se opõe ao determinismo
positivista, propondo que o conhecimento se volte às coisas como fenômenos em
si mesmas, valorizando assim a compreensão, não a explicação ou a
interpretação.
Está presente,
então, no Renascimento, a proposta da Fenomenologia de observar o fenômeno sem
apressar-se em defini-lo ou determiná-lo, como nas palavras de Heidegger, a
proposta é adotar uma “atitude serena” diante de todas as coisas, demorando-se
a julgar, a concluir, a responder. E essa “serenidade heideggeriana” vem a
corresponder com a “redução fenomenológica” husserliana que propõe a
aproximação do sujeito ao fenômeno, buscando compreendê-lo e não explicá-lo.
No compreender
não ocorre uma distinção clara entre sujeito e objeto (pessoa e fenômeno), já
que o sujeito do conhecimento toma a si mesmo como seu objeto de conhecimento.
Para Ricoeur, compreender é mais que um modo de conhecer, é um modo de ser.
Facilitando o desenvolvimento humano pela integração
Fritz Perls disse
que o critério de um tratamento bem sucedido é atingir o grau de integração que
facilite o próprio desenvolvimento. Perls faz diferença entre o que chama de
“personalidade espontânea” e “personalidade deliberada”. A personalidade
espontânea é formada a partir do respeito aos processos naturais de
desenvolvimento, algo que diz respeito, por exemplo, aos ensinamentos do parto
humanizado de Leboyer. Desde o nascimento se pode praticar a espontaneidade,
mas toda a parafernália hospitalar cheia de luzes, barulhos e procedimentos tão
invasivos quanto artificiais impõem uma cultura da “deliberação” em detrimento
à cultura da “espontaneidade” de que trata Perls.
Perls, portanto,
fala de integração. A gestalt busca integrar, a psicanálise busca analisar. E a
diferença é que a integração faz com que as nossas experiências estejam próximas
a nós, tão próximas que nos unificamos com elas. A integração que é o
simplesmente nada fazer, mas tudo sentir é um processo singelo, quase banal,
mas tremendamente importante. A facilidade da integração se explica porque o
homem é parte da natureza, ele é um evento biológico, e ele é um todo, não pode
ser partido. Integração, segundo Perls, requer identificação com todas as
funções vitais: “toda tentativa de integração está sujeita a trazer para o
primeiro plano algum tipo de resistência.”
Barry Stevens diz
que começamos a integrar com eficácia quando aprendemos não somente a relaxar,
mas a não controlar o nosso corpo para que possamos compreender o seu modo
natural de funcionar e o quanto e como eu interfiro com ele. Ela relata parte
de uma sessão assim:
“Pedi à pessoa
que se deitasse de costas no chão e que levantasse os joelhos até que as
plantas dos pés estivessem inteiras no chão. Pedi então que se ajeitasse um
pouco para ficar o mais confortável possível. Disse que esta era apenas uma
posição inicial que parecia funcionar melhor e que a pessoa não precisava se
apegar a ela. Na verdade disse que ela não deveria se apegar a coisa alguma
naquele momento. Ele fez isso e disse, procurando uma almofada: “Quero uma
almofada debaixo da minha cabeça. A minha cabeça dói no lugar que encosta no
chão”.
“Uma almofada,
está bem”, disse eu, “mas eu gostaria que antes você tentasse sem ela. Entre em
contato com a dor na sua cabeça, por dentro, delicadamente – como se estivesse
travando conhecimento com ela. Fique em contato como se fosse um foco de luz
que não tira nada do lugar e não mantém nada do jeito que é. ‘Ficar em contato’
significa estar tão leve, que se alguma outra coisa no seu corpo chamar –
qualquer tipo de dor, tensão ou desconforto – você pode se mover em direção a
ela tão facilmente quanto mover seus olhos da janela para a porta. Deixe a dor estar. Se ela ficar mais
intensa ou menos intensa, deixe que isso aconteça – ou qualquer outra mudança.
Deixe ser aquilo que é”. Barry Stevens diz que estamos controlando nossos
corpos o tempo todo, e que isto é simplesmente descontrolar – deixar o corpo
fazer aquilo que ele quer fazer, já que o meu corpo sabe melhor do que eu o que
é melhor para ele, e o simples entrar em contato com sensações corporais desagradáveis
já as diminui ou elimina. Uma batida rápida do coração se reduz ao ritmo
normal. Uma dor de cabeça desaparece – às vezes depressa, às vezes mais
devagar. Dores na parte inferior das costas, onde elas pressionam contra o
solo, podem regredir e parecem ir a algum outro lugar.
A integração na gestalt busca
tornar presente todas as sensações físicas e não-físicas, sem a preocupação de
separar o que é físico do que é mental, já que num raciocínio organísmico somos
uma unidade, um conjunto. Mas para fins didáticos dizemos que tanto uma
dor que subitamente surge no pé ou na mão, ou o medo do escuro ou de
cobrir o rosto são fenômenos a serem integrados. E a orientação é sempre a
mesma: “não evite o que te incomoda, integre”. Ao menos se deve tentar a
não-evitação, já que a prova da integração é a não-rejeição, a não-resistência,
e sim a aceitação. Não tentar eliminar coisas e pessoas que nos incomodam já é
o início da integração, e nesse momento já experimentamos alívio. Posso
descobrir que não preciso sofrer com o que não me é agradável, porque posso
deixar o desagradável existir e o agradável me tomar.
Considerações fenomenológicas sobre os
cinco elementos do renascimento
Primeiro Elemento: Respiração Circular - Significa que o ar entra e sai pela mesma via (boca ou nariz, e que a respiração acontece sem solavancos, sem pausas - mal termina uma fase (inspiração ou expiração), já começa a outra e elas têm a mesma duração. Ênfase na inspiração e no relaxamento da expiração. Esta orientação, que se constitui no que há de mais fundamental no Renascimento, se dá na disciplina do exercício que permite a ativação para a ultrapassagem de barreiras de urgência – que são dificuldades que podem surgir no desempenho da respiração circular – e o consequente alcance da integração. Aqui é fundamental a postura de atenção ao fenômeno sem produzir pensamentos, julgamentos e tentativas de controle ou qualificação daquilo que se experiencia.
Primeiro Elemento: Respiração Circular - Significa que o ar entra e sai pela mesma via (boca ou nariz, e que a respiração acontece sem solavancos, sem pausas - mal termina uma fase (inspiração ou expiração), já começa a outra e elas têm a mesma duração. Ênfase na inspiração e no relaxamento da expiração. Esta orientação, que se constitui no que há de mais fundamental no Renascimento, se dá na disciplina do exercício que permite a ativação para a ultrapassagem de barreiras de urgência – que são dificuldades que podem surgir no desempenho da respiração circular – e o consequente alcance da integração. Aqui é fundamental a postura de atenção ao fenômeno sem produzir pensamentos, julgamentos e tentativas de controle ou qualificação daquilo que se experiencia.
Segundo Elemento: Relaxamento
total - Significa que não há qualquer controle sobre a expiração, aproveitando
cada uma delas para permitir que o corpo e a mente se entreguem e se soltem
mais e mais profundamente. A expiração relaxada relaciona-se ao “deixar estar”,
à entrega total à vivência experienciada no aqui e agora, e também –
principalmente - à atitude de aproveitar (ao máximo) com prazer tudo que se deseja
desfrutar naquele momento, já que a expiração também pode simbolizar o modo
como aproveito a vida, da mesma forma como a inspiração pode significar o modo
como busco aquilo que desejo.
Terceiro Elemento: Consciência
Detalhada - Significa estar presente e percebendo cada sensação do corpo,
emoção surgindo, sentimento, imagem, pensamento, som e diálogo interno. Este
elemento diz respeito à capacidade que desenvolvo de me desligar de tudo que
signifique “ausência” para que eu desfrute de unidade entre mim e a experiência
presente.
Quarto Elemento: Integração
ao Êxtase - Significa não lutar contra nada, mas permitir que tudo se expresse na
pessoa - apenas dando as boas vindas a tudo o que acontece da forma como
acontece. Este elemento sintetiza bem a expressão “redução fenomenológica” que
segundo Edmund Husserl é olhar o fenômeno tal como ele é, buscando compreendê-lo,
extraindo dele percepções e sensações não contaminadas por nossos conceitos,
preconceitos, experiências pregressas e opiniões pessoais.
Quinto Elemento: Faça o que
fizer, sempre funciona - Significa que não há uma respiração errada - mesmo que
se faça uma respiração bem diferente da do renascimento, pouco eficiente em
termos de integração, ainda assim algo irá se integrar. É um elemento que gera
relaxamento, pois é necessária uma certa prática para se estar atento a todos
os quatro primeiros elementos. E este quinto nos remete à consciência de que
toda experiência é válida, é útil, pelo menos como ponto de partida de muitas
outras experiências e aprendizagens.
Considerações finais
O Renascimento é uma
ferramenta preciosa que nos ajuda a pôr em prática diversos fundamentos da Fenomenologia
e da Gestalt-terapia, partindo da respiração, nossa mais primária função, a
primeira ação do bebê ao nascer, o vínculo do ser humano com o universo.
O Renascimento mobiliza de forma poderosa
energias às vezes inócuas, às vezes latentes, às vezes confusas, às vezes
doentias, contidas ou improdutivas, que se tornam luzes acesas pela circulação
da vitalidade gerada por esse respirar que ativa e integra.
A respiração é o “elo
mágico” entre o corpo, a mente e o observador, assim como o sangue que circula
entre os órgãos do corpo permitindo-lhes vitalidade. A respiração, portanto,
revitaliza esse conjunto e possibilita a integração do ser com tudo que lhe
seja componente.
O Renascimento também nos torna mais atentos aos fenômenos vitais sem que isto seja um sacrifício, pelo contrário, torna-se um prazer muitas vezes rotineiro essa capacidade de viver o aqui e agora gestáltico, integrando as sensações, deixando de evitar as experiências e possibilitando que essa prática nos torne muito mais eficazes na arte de viver.
O Renascimento também nos torna mais atentos aos fenômenos vitais sem que isto seja um sacrifício, pelo contrário, torna-se um prazer muitas vezes rotineiro essa capacidade de viver o aqui e agora gestáltico, integrando as sensações, deixando de evitar as experiências e possibilitando que essa prática nos torne muito mais eficazes na arte de viver.
Referências
CHACEL, Khalis e LIMA, Tárika (Orgs). Formaçãoem Renascimento. IRSP :
SP, 2008.
CHACEL, Khalis e LIMA, Tárika (Orgs). Formação
DARTIGUES, André. O que é
fenomenologia. Centauro: São Paulo, 2005.
LEBOYER, Fréderick. Nascer
sorrindo. Brasiliense: RJ, 2000.
LEONARD, Jim. Rebirthing.
Trinity, NY, 1993.
MERLEAU-PONTY, Maurice.
Fenomenologia da Perceção. Martins Fontes: São Paulo, 1999.
MONTEIRO, Walmir. Psicoterapia
Existencial. Bookess: São Paulo, 2009.
MONTEIRO, Walmir.
Fenomenologia e Humanismo. Bookess: São Paulo, 2010
ORR, Leonard. Renascimento
na nova era. Gente: SP, 2000.
PERLS, Fritz. Isto é
gestalt. Summus: São Paulo, 1977.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e
o nada. Vozes: Petrópolis, 1997.
STEVENS, Barry. Não apresse
o rio. Summus, São Paulo, 1979.
STEVENS, John. Tornar-se
presente. Summus: São Paulo, 1988.
Nenhum comentário:
Postar um comentário